
Breve Introdução
Na atmosfera primitiva
A atmosfera da Terra primitiva seria principalmente formada por hidrogênio, azoto e vapor de água.
Evolução da atmosfera
A evolução da atmosfera terrestre ao longo de 4,5 bilhões de anos revela-nos transformações químicas drásticas. O aparecimento da vida no nosso planeta fez aparecer uma situação de constante desequilíbrio na nossa atmosfera, sendo que essa instabilidade tem se agravado nestas ultimas décadas, fruto das atividades antrópicas. Os perigos associados à alteração da composição química da atmosfera também são discutidos
O processo mais importante ocorrido na Terra foi o aparecimento da vida, o que deve ter ocorrido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Até então, estima-se que nosso planeta apresentava uma atmosfera bastante redutora, com uma crosta rica em ferro elementar e castigada por altas doses de radiação ultra violeta, já que o Sol era em torno de 40% mais ativo do que é hoje e também não havia oxigênio suficiente para atuar como filtro dessa radiação, como ocorre na estratosfera atual. Dentro dessas características redutoras, conclui-se que a atmosfera primitiva era rica em hidrogênio, metano e amônio. Estes dois últimos, em processos fotoquímicos mediados pela intensa radiação solar, muito provavelmente terminavam se transformando em nitrogênio e dióxido de carbono. Conforme esperado, todo oxigênio disponível tinha um tempo de vida muito curto, acabando por reagir com uma série de compostos presentes na sua forma reduzida.
A atmosfera terrestre já passou por diversos processos químicos. É importante saber que independentemente da espécie é preciso um tempo para que haja uma perfeita adaptação de qualquer espécie viva às novas condições ambientais. Houve uma mudança apreciável de alguns gases minoritários presentes na nossa atmosfera graças a intervenção do homem há 150 anos. Esses gases mesmo sendo minoritários possuem funções quimicamente importantes na atmosfera. Alguns são causadores do efeito estufa, outros destroem a camada de ozono e alguns dos CFC’’s (clorofluorcarbonetos) apresentam ambas propriedades com altíssima intensidade.
Atmosfera atual
Assim, ao longo de milhões e milhões de anos, caminhou-se no sentido da atmosfera atual, com os seus cerca de 21% de oxigênio livre, num equilíbrio hoje cada vez mais frágil face às muitas e constantes ações poluidoras da sociedade humana. Na defesa da qualidade do ar que respiramos há que contar com a ação indispensável da cobertura vegetal, em especial das florestas, e daí a nossa preocupação com a salvaguarda deste inestimável patrimônio verde.
A atmosfera está dividida em duas camadas principais: troposfera e estratosfera, havendo ainda a mesosfera, ionosfera e exosfera. A troposfera, que apresenta a altura média de 11 quilômetros, é a camada que envolve diretamente a terra. É onde ocorre os fenômenos meteorológicos, como as chuvas. A estratosfera está logo após a troposfera. Praticamente não registra fenômenos atmosféricos. A mesosfera, com seu manto protetor de ozônio, diminui a quantidade de raios ultravioletas cujo excesso seria fatal à vida do planeta. A ionosfera apresenta o ar bastante rarefeito. A exosfera começa a uns seiscentos quilômetros acima da superfície da Terra. Nela, registra-se especialmente nitrogênio.
Sem este manto que envolve nosso planeta, os seres vivos não poderiam subsistir. Portanto, a poluição do ar é um perigo constante, cujas conseqüências podem ser catastróficas para toda a vida do planeta.
Sem este manto que envolve nosso planeta, os seres vivos não poderiam subsistir. Portanto, a poluição do ar é um perigo constante, cujas conseqüências podem ser catastróficas para toda a vida do planeta.
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